SEJAM BEM-VINDOS AO SORAYA E CIA

SOU PEDAGOGA E PROFESSORA PÓS-GRADUADA EM EDUCAÇÃO INFANTIL, MINHA META É LUTAR POR UMA EDUCAÇÃO GRATUITA E DE QUALIDADE PARA TODOS.
POVO COM ESTUDO, CIDADÃO CIENTE DOS SEUS DIREITOS.




SORAYA & CIA


Pedagogia ao Pé da Letra
Powered by Conduit Mobile

Pedagogia ao Pé da Letra

http://www.pedagogiaaopedaletra.com

WEB ESCOLA: Indisciplina pode estar relacionada ao método adotado em classe

WEB ESCOLA: Indisciplina pode estar relacionada ao método adotado em classe

Indisciplina pode estar relacionada ao método adotado em classe


Ao entrar em uma sala de aula, o professor se depara num universo com diferentes personalidades e, algumas vezes, enfrenta dificuldades para a realização da sua atividade. A indisciplina e o desinteresse dos alunos são problemas constantes durante as aulas.

A falta de planejamento das aulas, a utilização de metodologias inadequadas, ausência de técnicas e recursos, aulas tradicionais (baseadas na memorização), aulas monótonas, aulas distantes do cotidiano dos alunos, entre outros fatores, contribuem para a indisciplina dos educandos durante as aulas........

WEB ESCOLA: 1º de Abril - O Dia da Mentira

WEB ESCOLA: 1º de Abril - O Dia da Mentira

1º de Abril - O Dia da Mentira

Tudo começou quando o rei da França, Carlos IX, após a implantação do calendário gregoriano, instituiu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. Naquela época, as notícias demoravam muito para chegar às pessoas, fato que atrapalhou a adoção da mudança da data por todos.

continua....

WEB ESCOLA: A origem dos feriados

WEB ESCOLA: A origem dos feriados

A origem dos feriados


Os feriados tiveram significados distintos ao longo dos séculos.

Não é muito difícil escutar algum comerciante ou dono de empresa reclamando que a população brasileira é exageradamente prestigiada com vários feriados ao longo do ano. De fato, o Brasil desfruta de uma série de dias comemorativos que paralisam ....continua

WEB ESCOLA: O Hábito de Roer as Unhas

WEB ESCOLA: O Hábito de Roer as Unhas: "O Hábito de Roer as Unhas


Levar a mão à boca transporta germes prejudiciais ao organismo.

Roer as unhas é um hábito compulsivo também conhecido como onicofagia que se manifesta quando um indivíduo se encontra em situação de estresse, nervosismo, tédio ou de ansiedade, mordendo as unhas das mãos ou dos pés até que sangrem."

WEB ESCOLA: Barriga cheia depois do almoço quem não gosta de uma soneca, sera que faz mal?

WEB ESCOLA: Barriga cheia depois do almoço quem não gosta de uma soneca, sera que faz mal?


WEB ESCOLA: Dor todas as semans sentimos algum tipo de dor voçê sabe porque?

WEB ESCOLA: Dor todas as semans sentimos algum tipo de dor voçê sabe porque?

A interferência da dor no dia-a-dia

A dor é uma sensação que se manifesta quando um incentivo maléfico é transmitido ao sistema nervoso central provocando um seguimento de destruição dos tecidos por meio de reações emocionais e dos órgãos. Ocorre quando há alterações desconhecidas no organismo, que reage para se adaptar a tais alterações. Existem dois processos nas sensações dolorosas:

Percepção da dor: Ocorre quando um incentivo maléfico é originado pelo organismo e este o envia através dos neurônios provocando a dor.

Reação à dor: Ocorre quando o organismo responde à sensação desconfortável da dor utilizando regiões cerebrais para determinar o comportamento do indivíduo em relação a sua dor.

Pode ser classificada como dor rápida quando ocorre por estímulos localizados e violentos como, por exemplo, uma pancada sofrida que provoca uma dor rapidamente sentida e dor lenta quando ocorre de forma gradativa em locais difíceis de ser identificados e determinados de forma contínua como, por exemplo, dor de cabeça que se inicia com um leve incômodo e alastra-se por toda a cabeça, é de difícil detecção seu ponto inicial.

Independente de sua classificação, a dor interfere de forma significante na qualidade de vida das pessoas. Quando a sensação dolorosa se manifesta em alguma parte do organismo, o indivíduo passa a sentir náuseas, fadiga, irritação, força, resistência e capacidade funcional diminuídas, variação de humor, insônia, somatização, dependência de medicamentos, sofrimento, perda de apetite, ansiedade e perda da libido.

Curiosidade: Em fetos, a dor pode se manifestar a partir da 28ª semana.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

WEB ESCOLA: Uniforme- Você acha chato usar o uniforme? Leia e veja que ele tem um lado positivo!

WEB ESCOLA: Uniforme- Você acha chato usar o uniforme? Leia e veja que ele tem um lado positivo!

O uniforme escolar é um item que proporciona grande praticidade para os alunos e economia para os pais. Com certeza, usar diferentes roupas a cada dia de aula é no mínimo, caro, devido ao desgaste. Fora isso, crianças e adolescentes numa certa idade sempre querem chamar a atenção dos colegas usando roupas diferentes e mais caras, desencadeando o consumismo.

A prática das escolas em estabelecer o uso da mesma roupa entre os alunos possui sua origem no exército, uma das primeiras instituições a adotar uma vestimenta única para todos os seus militares. Os uniformes escolares começaram a ser utilizados por volta de 1890 pelos estudantes da Escola Normal, responsável pela formação de professores. As escolas mais tradicionais passaram a adotar o uniforme, de fato, somente na década de 20. Já as demais, na década de 30.

Os uniformes foram criados para simbolizar as cores, o nome, a tradição e o símbolo da escola, desta forma, os alunos uniformizados deveriam manter um comportamento exemplar e zelar pela imagem das instituições, mesmo fora delas. Entre as décadas de 40 e 70, o uniforme de uma instituição conceituada era um símbolo de aceitação social, sendo o sonho de muitos alunos e pais. A partir da década de 90, as escolas, principalmente privadas, mudaram bastante os modelos de seus uniformes, fazendo roupas mais confortáveis e descoladas.

Atualmente, os uniformes não são tão prestigiados pelos alunos. De fato, essa padronização é importante. Primeiro porque evita que a sala de aula se transforme em um “desfile de modas”. Além disso, seu uso desenvolve nos alunos, um sentimento de pertencimento ao grupo, fundamental no desenvolvimento psicossocial das crianças.

WEB ESCOLA: # Dicas para realização de reunião de pais Maneira para tornar mais dinâmica e proveitosa a reunião de pais.

WEB ESCOLA: # Dicas para realização de reunião de pais Maneira para tornar mais dinâmica e proveitosa a reunião de pais.



Organização é fundamental em uma reunião de pais.

Para um melhor aproveitamento da reunião de pais, a seguir algumas dicas que podem torná-la mais dinâmica e alcançar maiores objetivos:

• Permanência de todos os professores e coordenadores no decorrer do horário estipulado para a duração da reunião, isso para que não haja desencontros entre pais e educadores. Outra possibilidade interessante é a criação de espaços de tempo de cerca de 10 minutos para intercalar as reuniões e grupos de pais. Essa alternância possibilita que o professor realize as devidas anotações para que esteja propício a atender outros pais, podendo também prolongar a conversa quando necessário.

• Ter em mãos todo material (anotações, livros e trabalho escolares) necessário para fornecer informações precisas aos pais.

• Quando as reuniões atendem somente os pais as mesmas tendem a ser mais rápidas, porém se os alunos também participam o tempo é maior, pois poderá surgir a possibilidade de confrontar as duas versões: professor X aluno.

• Informe todos os aspectos sobre o aluno, tais como:

- Concentração e atenção às aulas.

- Informações gerais sobre o aluno (disciplina, cumprimento das obrigações, etc.).

- Suas principais habilidades.

- Dificuldades.

- Possibilidades de contribuição por parte dos pais na construção da aprendizagem e apoio nas dificuldades.

- O relacionamento do aluno com a turma e com os respectivos educadores.

- Questionamento junto aos pais de como eles podem conduzir seus filhos no estudo e nas tarefas de casa.

- Informar os projetos e atividades fora da escola e que são de grande valia para os alunos como: visitas, palestras, teatro, entre outras.

WEB ESCOLA: Trabalhando com Raciocinio Lógico - ex. 01 A 03.

WEB ESCOLA: Trabalhando com Raciocinio Lógico - ex. 01 A 03.

1- Como fazer para plantar 10 arvores em 05 retas,
com a arvores em cada reta?

Resposta:









2- Como fazer para colocar nove porcos em 4 cercados retangularres,
com numero impar de porcos em cada cercado?

Resposta:
A resposta e simples basta você desenhar tres triangulos pequenos e em cada um colocar os seguintes valores:
1, 5, 3. Não precisa ser exatamente esses numeros eles estão sendo dados como exemplo, o importante e que em cada cercado acha um numero impar de porcos e que a soma dos três cercados dem nove. Bem, agora você ira desenhar em volta dos 3 cercados um outro maior como na figura, e pronto, você tem nove porcos em cada cercado com o numero inpar de porcos em cada cercado. Ou seja cada um dos três pquenos cercados tem um numero impar de porcos como o cercado maior está emvolvendo os outros três isso faz com que ele tambem possua um numero impar de porcos.

3- De 90 tira 10 fica cem. Mas como?

Resposta:
Bom o homem não criou o sistema numerico algebrico de primaira ele teva varias etapas uma delas foi o sistema de numeração romano e é com ele que vamos trabalhar para resolver essa questão.


No sistema de numeração romano, o numero 90 Algebrico e representado da seguinte forma XC, sendo que X vale 10, e o C vale 100. O resto é historia, XC quer dizer que 10(X) menos(-) 100(C) é igual(=) a 90(XC) sendo assim se retirarmos a letra X, que vale 10, vai sobrar só C que equivale a 100.

Assim:
XC=90 / " "C=100 ou C=100 (retirando a letra X sobra a letra C que e a mesma coisa que 100 na numeração romana.

A MORTE DE SÓCRATES

http://www.pedagogiaaopedaletra.com/2011/03/28/a-morte-de-socrates/

Medida provisória vai garantir recursos para creches e pré-escolas



A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira, 24, que pretende editar uma medida provisória para garantir os recursos de custeio para as creches e pré-escolas recém-inauguradas. A ação visa atender a reivindicação de prefeitos, que enfrentam um interregno entre a entrega da obra e o preenchimento do Educacenso, que é a referência para a distribuição dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a educação infantil. A falha se reflete na oferta de alimentação escolar, contratação de professores e material didático-pedagógico.
Iniciado em 2007, o Proinfância, programa de assistência financeira aos municípios e ao Distrito Federal para construção, reforma e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil, formalizou até agora 2.348 creches em 2.151 municípios. Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o programa prevê o repasse de recursos para a construção de 1.500 escolas em 2011.
O anúncio foi feito durante cerimônia de inauguração, no Palácio do Planalto, de 54 creches em diversos municípios brasileiros, além da assinatura de 419 termos de adesão para a construção de mais 718 creches.
Os recursos de custeio das creches e pré-escolas recém-inauguradas virão do orçamento do Ministério da Educação e complementarão as ações realizadas pelo Proinfância e pelo Fundeb.
Alguns municípios dependem de investimento do Fundeb, cujo principal objetivo é promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação, para atender as novas pré-escolas. Os investimentos do fundo são feitos de acordo com o número de alunos da educação básica, com base em dados do censo escolar do ano anterior.
Diego Rocha
Portal do MEC

SALA DE LITERATURA INFANTIL: A leitura do livro começa pela capa

SALA DE LITERATURA INFANTIL: A leitura do livro começa pela capa

Aula de Literatura Infantil
Leitura de capa de livro
História: Atrás da Porta (Ruth Rocha)

É um grande desafio despertar nas crianças a vontade de ler, pensando nisso tentei planejar uma aula de leitura em que os alunos sentissem que estavam se apropriando da história do livro, por meio das descobertas feitas por eles antes mesmo de começar a leitura propriamente dita. Levei o livro ATRÁS DA PORTA, de Ruth Rocha, para a sala de aula.

Comecei a aula dizendo aos alunos que seriamos investigadores naquele dia. Mostrei o livro e perguntei por onde começaríamos a leitura. As respostas foram ótimas(começamos pelo começo, começamos pela primeira página etc.) Depois de chegarmos a um consenso, definimos que começaríamos pela capa, as crianças leram o título, nome da escritora, ilustradora, houve questionamento sobre o nome de editora e o que é uma editora, após lermos a linguagem verbal da capa do livro, passamos então à linguagem não-verbal e fomos relacionando as ilustrações. Encontramos desenho de crianças de pijama com velas acesas nas mãos. Então bem no estilo investigação (rsrsrs) comentamos que a história devia se passar a noite, chegamos a essa conclusão, pelos elementos noturnos encontrados. Para confirmar olhamos a contracapa e encontramos outras "provas" que nos levaram a crer que realmente a história do livro acontecia a noite, coisas como desenho de vela acesa, lua, estrela e por fim observamos a cor da capa e contracapa, azul bem escuro como o céu a noite. Mas nesse ponto da aula as crianças já estavam muito curiosas e pedindo que eu começasse logo a leitura, abri o livro e comecei a leitura de forma compassada. Percebia que as crianças estavam muito concentradas, então no meio do livro, num momento de suspense, parei a leitura e disse que continuaríamos na próxima aula de literatura.
Fiz isso com minhas 20 turmas e em todas no momento em que disse que não terminaríamos o livro naquele dia, se ouviu um sonoro Ahhhhhhhhhhhh..... (rsrs) foi até emocionante. Na semana próxima quando cada turma chegou na sala de literatura a primeira coisa que os alunos me diziam era que precisávamos terminar de ler o livro. E assim foi essa aula, ou melhor foram duas aulas muito gostosas e ao final da leitura do livro lembramos dos elementos encontrados na capa e confirmamos nossas hipóteses iniciais sobre a história do livro acontecer a noite.

SALA DE LITERATURA INFANTIL: PROJETO DE LITERATURA INFANTIL

SALA DE LITERATURA INFANTIL: PROJETO DE LITERATURA INFANTIL

rojeto
BRINCANDO COM LITERATURA
No ano de 2008, assumi as aulas da Oficina de Literatura Infantil do Centro de Educação Integral Paulo Freire. Não sabia bem como seriam as aulas, que perfil elas teriam. Mas de uma coisa eu tinha certeza, não queria que fossem aulas apenas de contação de história, queria levar para as crianças o conhecimento da literatura, os elementos técnicos literários. Imaginei que teria que ensinar os períodos literários, as estruturas textuais, os gêneros literários. Enfim comecei dar um perfil à Oficina de Literatura bem no estilo aula de literatura, com aulas somente expositivas para crianças de 4 a 11 anos. Mas logo no início desse mesmo ano letivo, 2008, um aluno do 5º ano, entre um bocejo e outro me disse: " Eu não gosto da sua aula professora, é chato ter que ficar aqui na sua sala". Nossa aquilo que o menino disse foi um balde de água gelada em mim, perguntei então ao menino, porque ele não gostava das minhas aulas e ele prontamente respondeu, dizendo que dava sono ficar me ouvindo e não poder fazer nada. Aquele dia demorou para acabar.
Já em casa refleti sobre tudo que havia acontecido e comecei pensar em uma maneira de melhorar as aulas. Para isso pensei primeiro sobre como é rotina das crianças na escola, levei em consideração que elas ficam durante 9 horas estudando. Em um período estudam conteúdos da Base Nacional Comum e no outro passam por várias Oficinas Curriculares, entre essas a minha de Literatura. Pensei então: o que criança mais gosta de fazer? Resposta óbvia: BRINCAR.
Resposta na mão, fui buscar informações de como eu poderia unir conhecimento a brincadeiras que ajudassem as crianças a se apropriarem do conhecimento literário e a gostar de ler.
Então comecei procurar histórias que eu pudesse relacionar a alguma brincadeira ou brinquedo. E desde então venho desenvolvendo essas aulas que posto aqui no blog como por exemplo:
História
A Pipa que tinha medo de voar
O menino que furou o céu
Atividade
Brincar de Pipa
História
O aviãozinho Ted
Atividade
Brincar de avião de papel
Poesia
Balõezinhos
Atividade
Brincar de Balão
Enfim, as aulas todas tem uma atividade lúdica, e vocês podem acompanhar aqui pelo blog. Mas nem sempre é uma brincadeira relacionada com a história, muitas vezes são brincadeiras livres na sala de aula com os brinquedos que temos lá. No início fiquei meio sem ter certeza se estava certo deixar as crianças brincar de qualquer coisa no momento da atividade, ainda mais sozinhas sem eu lá para dizer o que elas tinham que fazer, afinal como professora não queria que parecesse que estava deixando a sala "por conta" ou "matando tempo", para não me sentir assim, culpada, comecei a ler mais sobre o brincar na sala de aula.
Comecei por Paulo Freire que disse que quando a criança brinca "desenvolve também a capacidade de ordem, tanto pessoal quanto social e quando a ordem pessoal está presente há afirmação do eu durante a ação da criança. Por intermédio da brincadeira a criança socializa com as demais, pelo fato de executar uma tarefa coletiva, seguindo determinadas regras e tomando consciência da importância do outro em sua vida, ou seja, invertendo os papéis sociais" (FREIRE, 1989).
É o que penso, quando os pequenos brincam, criam suas regras e aprendem cumprí-las, representam o mundo que vivem e o que não vivem, e é exatamente por isso que aprendem. Brincando as crianças fazem relações que apenas salas de aulas "normais", com carteiras enfileiradas e o professor dizendo o tempo todo o que os alunos tem que fazer, não dariam conta de suprir o que o brincar proporciona.
E no caso das aulas de literatura infantil, os alunos conseguem se apropriar da leitura por meio da brincadeira porque eles realizam o que nós lemos brincando, e com isso se sentem próximo dos personagens, e das aventuras que encontram nos livros.
"Brincar com a criança não é perder tempo, é ganhá-lo. Se é triste ver meninos sem escola, mais triste é vê-los sentados enfileirados, em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
(sobre o autor da citação há uma dúvida, muitos endereços de sites na internet dão a autoria para a frase à Carlos Drummond de Andrade, como não encontrei ainda o livro de onde foi tirada a citação, não posso afirmar, se alguém souber de algo me avise)
Abraços a todos.

SALA DE LITERATURA INFANTIL: Aula de poesias de Vinícius de Moraes

SALA DE LITERATURA INFANTIL: Aula de poesias de Vinícius de Moraes
A aula de poesias musicadas de Vinícius de Moraes, foi muiiiiiiiito legal, (eu sou suspeita rsrs), desenvolvi essa aula com turmas desde o Pré II (crianças de 4 anos) a 3ª série (crianças de 8 e 9 anos). Comecei a aula falando rapidamente sobre esse gênero literário, poesia, depois falei sobre quem as escreve, os poetas, e finalmente cheguei em Vinícius de Moraes. Eu via no rostinho deles que estavam colaborando em me ouvir, em tentar entender, porém, o meu assunto naquele dia parecia longe deles, alguns até franziam a testa enquanto me olhavam falando, como se isso facilitasse o entendimento. Depois de tudo explicadinho (ou quase), eu disse às crianças que iria mostrar algumas poesias, mais que elas já as conheciam, ah não, isso foi para elas a maior besteira que eu havia dito naquela aula, foi uma negação geral, acalmei os ânimos e resolvi mostrar logo, para isso fomos todos sentar no nosso tapete da sala e comecei pela poesia,O pato, no início todos com carinha tensa, prestando muita atenção, em seguida se deram conta de que conheciam a poesia, só que em forma música e ai foi só alegria. Naquela aula ouvimos as poesias: O pato, A foca, As abelhas, Aula de piano e A casa. Nessa última, eu disse às crianças que seria nossa última poesia naquele dia e que seria uma poesia já conhecida por eles e pelos pais deles, outra vez o "furdunço", elas diziam que os pais com certeza nao conheciam etc, mas quando começaram ouvir: "Era uma casa muito engraçada...", todos cantaram juntos e o melhor de tudo, foi ver eles perceberem que conheciam poesia e que ao contrário do que pensavam no início da aula, a poesia sempre esteve ali bem pertinho deles.
ATIVIDADE DESSA AULA: Após ouvirmos a poesia, A casa, distribui 15 palitos de picolé para cada criança, fizemos nosso combinado do uso do palito (importantíssimo), então analisamos como era a casa do poeta e cada criança pode construir a sua própria casa, usando os palitinhos e o que as crianças tem de sobra, "IMAGINAÇÃO E CRIATIVIDADE". Foi muito legal o que as crianças criaram e os alunos maiores perceberam depois de fazer sua primeira construção, que podiam trabalhar em grupo, juntar os palitos e ter com isso mais possibilidades de modelos diferentes de casa.

Comentário 1: Antes de iniciar cada poesia musicada, eu comentava sobre a próxima poesia, criando uma expectativa sobre a letra e com isso a atenção das crianças.Comentário 2: As poesias citadas estão no cd ARCA DE NÓE.


SALA DE LITERATURA INFANTIL: Leitura em Sala de Aula

SALA DE LITERATURA INFANTIL: Leitura em Sala de Aula

O Boto Rosa

WEB ESCOLA: A interação Família X Escola é a grande responsável pelo bom desempenho dos alunos

WEB ESCOLA: A interação Família X Escola é a grande responsável pelo bom desempenho dos alunos



É essencial a participação da família no cotidiano escolar


Não há como analisar o desempenho do aluno sem levar em consideração que o mesmo é parte de um todo, ou seja, o seu perfil vai além dos portões da escola.

A princípio pode até parecer meio confuso, mas é preciso compreender que a criança é fruto de um histórico social e familiar.

As boas ou más ações são oriundas do reflexo proporcionado principalmente pela família. Neste caso, algumas medidas básicas contribuirão para o bom desempenho do discente em sua trajetória escolar. Entre elas destacam-se:

- O diálogo permanente por parte dos pais, demonstrando o interesse pela aquisição do conhecimento durante a permanência do filho no ambiente escolar, e o que é mais importante, ensinando-o a valorizá-la.

- Sugerir que o filho repasse os conhecimentos adquiridos para o pai ou a mãe, isso facilita uma melhor fixação dos conteúdos apreendidos.

- Acompanhar as tarefas diárias, incutindo a necessidade do cumprimento com as obrigações em tempo hábil, bem como a presença assídua na escola, caso contrário, as faltas comprometerão o rendimento.

- Estimular o conhecimento que ultrapassa os limites dos conteúdos trazidos pelo livro didático. Tal medida leva a criança à construção de seu próprio conhecimento, tornando-se um sujeito ativo frente às imposições geradas pela própria sociedade.

- Avaliar o grau de aprendizado competente para cada faixa etária, baseando-se nos seguintes parâmetros:

# Aos oito anos ele deve saber ler e escrever com facilidade.

#Aos dez anos deve saber somar, subtrair, multiplicar e dividir.

#Aos quatorze anos deve resolver uma equação de primeiro grau com duas variáveis (X e Y) e interpretar textos com diferentes opiniões.

- Incentivar a leitura, levando-o a ambientes como bibliotecas, mostras
culturais, bienais e outros eventos que retratem esta importância.

Estes e outros procedimentos contribuirão para o bom desenvolvimento da criança que futuramente se transformará em um adulto mais seguro de si, mais apto a enfrentar os obstáculos que porventura a vida lhe proporcionar e mais crítico frente à sociedade a qual se encontra inserido.

WEB ESCOLA: Promovendo a Paz na Escola Sugestões de atividades que harmonizam as relações pessoais na escola

WEB ESCOLA: Promovendo a Paz na Escola Sugestões de atividades que harmonizam as relações pessoais na escola




Mãos unidas em busca de respeito e amor ao próximo
No mundo moderno, as formas incentivadoras de consumismo para crianças e jovens, através dos veículos de comunicação, as mudanças nos valores das famílias e tantos outros problemas, tem causado maiores índices de violência, chegando estes a atingir o âmbito das instituições de ensino.
Frequentemente, podemos ver notícias de jornais relatando casos de violência contra professores, bulling (humilhar, intimidar, ofender, agredir física ou psicologicamente), vários outros modelos de abuso e agressão acometidos contra a comunidade escolar.
Diante disso, podemos citar o caso da professora de Santa Catarina, espancada por uma mãe de aluno em uma das maiores escolas públicas do Estado, tendo a mesma sofrido mais de vinte tapas e pontapés, em consequência de um sorteio de um chiclete e uma tatuagem, no qual a filha da agressora não fora contemplada.
A escola deve promover atividades e projetos que visem estruturar as relações humanas entre a comunidade que atende, criando uma relação vincular positiva com todos os funcionários da escola. Seguem algumas sugestões para isso:
Aproveitando o gancho do fato ocorrido, acolher os pais na volta às aulas oferecendo uma palestra sobre violência é um bom caminho para se iniciar o projeto.
Apresentar o regimento interno da instituição também é uma forma dos pais tomarem ciência das atitudes que são aceitas ou não dentro da escola, dos direitos e deveres de cada um no processo educativo, preparando-os para o direcionamento das orientações a serem dadas aos alunos.
Após a explanação do tema, propor algumas dinâmicas a fim de aproximar os participantes da reunião. Sugere-se que as mesmas envolvam casos de violência nas escolas, que podem acontecer tanto com professores como com os alunos, destacando que a prioridade é desenvolver um trabalho voltado para a pluralidade cultural, com o respeito sendo colocado como o principal instrumento entre as pessoas. Podem ser apresentadas através de teatro, paródias, mímicas, dentre outras.
É importante que a equipe de professores, os auxiliares, a coordenação e a direção estejam engajadas, participando ativamente do projeto, a fim de dar maior consistência ao mesmo, numa demonstração de preocupação com os problemas enfrentados na atualidade, e que envolvem limites.
A solidariedade é um valor relativo da não violência, que deve ser desenvolvida no âmbito escolar e aparecer nas mais simples formas, nos diálogos desde as classes de educação infantil até as turmas mais adiantadas e ensino médio, se a escola trabalhar com esse nível de educação.
Através da solidariedade o sujeito percebe que pode trocar experiência com o outro, aprende a respeitar as limitações dos seus companheiros bem como as suas próprias dificuldades, mas também identifica que pode contar com o apoio de alguém, caso necessite.
Outra forma de mobilizar a comunidade escolar é propondo uma caminhada pela paz. Organize um grupo de pais para ajudar na elaboração e confecção de faixas, cartazes, panfletos e frases a serem cantadas durante a passeata. Aceitar as ideias dos pais é mostrar o quanto são importantes na educação dos filhos, além de melhorar as relações de confiança dos mesmos com a escola.
As aulas de artes podem ser aproveitadas para a confecção de flores de papel crepom, que poderão ser distribuídas no dia 21 de setembro - Dia internacional da paz. A intenção da criação da data foi para que as pessoas não pensassem na paz, mas que lançassem alguma atitude para originar a paz.
O espírito da Paz e da Solidariedade deve estar presente durante a execução do projeto. Para isso, alguns itens devem ser considerados nas relações sociais da comunidade escolar, que poderão ser sugeridos através de cartazes afixados no pátio da escola, portão de acesso, banheiros, a fim de lembrar os principais conceitos que estão sendo trabalhados. São eles: colocar-se no lugar do outro; promover o diálogo e a amizade; valorizar o que cada pessoa tem de positivo; administrar os problemas com atitudes de respeito e gentileza; não se calar diante da injustiça; não responder a violência com violência; interessar-se pela comunidade; ajudar ao próximo; cultivar a esperança; exercitar o perdão; etc.
Fazer lanches rápidos ao final das aulas também é uma forma de tornar o ambiente escolar mais saudável, abrindo espaço para a integração das famílias. A escola não precisa arcar com toda a despesa, mas pode solicitar que cada aluno leve um prato de salgado, doces, sucos, chás, café e refrigerantes. Com isso, o volume dos mesmos torna-se suficiente para agradar as famílias. O lanche comunitário pode ser feito a cada quinze dias ou uma vez por mês, atendendo as expectativas de todos.
Um vídeo veiculado num site famoso pode ser exibido durante a realização dos eventos. O mesmo pode ser localizado através do nome de “Where is the Love?” e faz uma abordagem da violência no mundo, da guerra, de crianças sofrendo, soldados chorando, etc. É uma linda demonstração de amor ao próximo, onde os cantores questionam sobre a existência do amor, através de um rap.
Esse tipo de trabalho é importante, afinal, a paz não deve estar presente somente no âmbito escolar, mas sendo praticada por todos, ao longo da vida. É assim que se constrói um mundo melhor!

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

WEB ESCOLA: Apelidos na escola

WEB ESCOLA: Apelidos na escola


Em muitos casos é na sala de aula que surgem apelidos.

Praticamente todas as pessoas já receberam, pelo menos uma vez na vida, algum tipo de apelido, esses podem ter origem na família, no trabalho, porém o lugar onde mais acontece é na escola.

Apesar de aparentemente não demonstrar grandes problemas apresentam diversos inconvenientes ou até incidentes maiores. Geralmente os apelidos surgem nos primeiros contatos, especialmente quando entra um aluno novo oriundo de outra cidade, estado que apresentam características distintas como o modo de falar. Muitas vezes esse fato deve ser encarado como uma forma de agressão e a escola não deve permitir, essa questão já levanta preocupação e serve como base de pesquisas.

Essa prática desenvolvida de forma intencional e repetitiva é denominada de bullying. O melhor é que o exemplo venha dos professores, evitando que esses coloquem apelidos entre si, além de não caracterizar determinadas turmas como a sala da bagunça, dos espertos etc.

Bullying é uma expressão inglesa usada para designar atitudes de violência de caráter físico ou psicológico, de forma intencional e repetitiva, geralmente o ato é executado pelo “valentão” ou um grupo que tem como intuito agredir outra pessoa.

Os casos mais evidentes acontecem quando um aluno é matriculado no decorrer do ano letivo e esse possui origem de estado cujo sotaque é muito marcado, o que gera piadinhas e situações constrangedoras.

Praticamente em todos os casos os autores dos apelidos não sofrem nenhum tipo de punição por parte da escola. O melhor é que os professores ministrem aulas voltadas para essas questões, mostrando aspectos de diversos lugares e promovendo aberturas para que os alunos relatem suas respectivas origens. Isso por que as criticas ocorrem somente antes de se conhecer o lugar ou mesmo a cultura.

Somente no Rio de Janeiro de 5,5 mil alunos da rede pública e particular pelo menos 40% já sofreram com o bullying que quase sempre tem início na sala de aula.

WEB ESCOLA: BARULHO E LEITURA- GRANDE PARTE DOS JOVENS NÃO CONSEGUEM LER SEM MUSICA

WEB ESCOLA: BARULHO E LEITURA- GRANDE PARTE DOS JOVENS NÃO CONSEGUEM LER SEM MUSICA

Pessoas com mais de 40 anos preferem ler em lugares calmos e silenciosos.

Houve recentemente um crescimento no número de jovens leitores, juntamente com isso ocorreu uma mudança no procedimento da leitura. De acordo com uma pesquisa promovida pelo instituto Pró-Livro, um grande percentual de jovens necessita de barulho para adquirir maior concentração ou mesmo tornar o ambiente mais agradável durante os estudos e leituras em geral. Na maioria das vezes o som (barulho) é proveniente de músicas ou televisão que são paralelamente ligados no decorrer de uma leitura.

Mas isso não é negativo, pois muitas vezes os itens citados servem como incentivo e motivação para que o indivíduo continue na leitura de um livro que talvez não desperta grande interesse por parte do jovem leitor, dessa forma, enquanto ouve uma música que gosta não deixa o livro de lado.

Segundo a pesquisa em questão, cerca de 50% dos entrevistados com idade entre 11 e 24 anos tem costume de ler com o som ligado, o percentual aumenta quando a faixa etária é de 14 a 17 anos.

A pesquisa mostrou também que a utilização da televisão durante a leitura é desenvolvida em grande parte por crianças com idade entre 5 e 10 anos, desse modo, aproximadamente 14% das pessoas nessa faixa etária têm esse costume.

Contrapondo a essa realidade, cerca de 90% das pessoas com idades na faixa dos 40 anos realizam leituras sem nenhum tipo de som e recorrem a lugares calmos e silenciosos.

Esse tipo de atitude é muito comum entre os jovens, músicas internacionais são melhores a para realização de leituras, uma vez que quase sempre o leitor não consegue decifrar o que está sendo cantado e assim não desvia o foco e não perde a atenção, o contrário pode acontecer quando a letra é cantada em português, o leitor corre o risco de acompanhar a melodia.

WEB ESCOLA: Arrumando a Biblioteca Transformando a biblioteca num espaço de incentivo à leitura.

WEB ESCOLA: Arrumando a Biblioteca Transformando a biblioteca num espaço de incentivo à leitura.
Diferentes espaços proporcionam diferentes atividades
Com tanto estímulo audiovisual, as crianças de hoje não ligam muito para os livros, preferindo os mini-games, vídeo games e computadores.
A escola tem o papel de desenvolver nos alunos o gosto pela leitura, mantendo uma biblioteca interativa, a fim de chamar a atenção dos estudantes, de proporcionar momentos agradáveis, de contação de histórias, de oficina de teatro, estimulando a criatividade dos mesmos, assim como as descobertas que o mundo literário pode trazer.
Na maioria das escolas, a biblioteca é só mais um espaço de visitas semanais, onde os alunos escolhem um livro e sentam-se individualizados, fazendo a leitura silenciosa do livro escolhido e sendo reforçados quanto à questão do silêncio que se deve manter no local.
Mas será que dessa forma a leitura pode se tornar um elemento agradável e que complementa as aprendizagens do aluno? Ou será apenas mais uma forma rígida de obrigar os alunos a escolherem um livro, que muitas vezes não tem significado para sua vida?
Dentro dessa visão, é preciso repensar a estrutura da biblioteca escolar, a fim de torná-la um espaço de troca de experiências, de novas formas de lidar com a leitura, de circulação do conhecimento - já que nela está um tão rico acervo bibliográfico.
Para isso, a equipe de professores deverá se reunir com coordenação e direção da escola, a fim de traçar as novas direções para a biblioteca, quais os objetivos que pretendem atingir através desse espaço, sempre voltados para o objetivo principal: fazer com que os alunos criem o hábito de leitura.
Antes de iniciarem as alterações no espaço, passeie com os alunos pelo mesmo questionando-os sobre o que poderia mudar no local, como gostariam que fosse aquele lugar, pois dessa forma perceberão que a biblioteca ganhará novo perfil, atribuindo-lhe um novo conceito, que deverá ser trabalhado em discussões na sala de aula.
Pensar no perfil que se dará à biblioteca também é fundamental: a divisão dos ambientes, um espaço para contação de histórias, um mural (varal) para trabalhos baseados em livros, muitos fantoches, um baú de faz de conta – com fantasias, acessórios, pedaços grandes de tecidos, utensílios de cozinha, maquiagem – e um pequeno palco para apresentações, que juntos darão movimento à biblioteca, assim como tem movimento os jogos eletrônicos e o computador.
Uma aparelhagem de áudio e vídeo também servirá para enriquecer os trabalhos desenvolvidos no espaço, motivando os alunos a fazerem pequenas apresentações.
A liberdade do uso do local deve ser trabalhada em sala de aula, a fim de amenizar a ansiedade e mostrar aos alunos a importância de serem responsáveis quanto à ordem e à conservação dos novos materiais, além dos livros.
Nas primeiras visitas os professores devem propor um roteiro, dividindo a turma em pequenos grupos, de acordo com os espaços criados na biblioteca. Porém, nas visitas subsequentes, devem deixar a atividade seguir livremente, a fim de estimular a criatividade dos alunos.
Durante as visitas à nova biblioteca, o professor terá o papel de dividir as tarefas com a bibliotecária, orientando os alunos nas atividades, dividindo de forma justa os materiais, solicitando a organização dos mesmos antes de bater o sinal para o término da aula, etc. Mas o fundamental será fazer anotações, relatórios de como as crianças e os adolescentes estão utilizando o local, até mesmo registrando suas falas, para serem discutidas depois com a equipe da escola.
Com isso, os profissionais encontram meios para qualificar o trabalho, assim como mudam os conceitos dos alunos (pré-estabelecidos) de um momento na biblioteca da escola. Com certeza, o prazer pelo ambiente favorecerá o gosto pela leitura e também pelas diversas atividades que podem ser realizadas no local.
E a biblioteca deixa de ser aquele espaço poeirento, fechado, chato, onde não se pode conversar, ganhando movimento e vida.

WEB ESCOLA: A Criança e a Leitura

WEB ESCOLA: A Criança e a Leitura

WEB ESCOLA: BRINCADEIRAS FOLCLORICAS O QUE SÃO

WEB ESCOLA: BRINCADEIRAS FOLCLORICAS O QUE SÃO

O que são

Além dos contos, danças, festas e lendas, o folclore brasileiro é marcado pelas tradicionais brincadeiras. As brincadeiras folclóricas são aquelas que passam de geração para geração. Muitas delas existem há décadas ou até séculos. Costumam sofrer modificações de acordo com a região e a época, porém, a essência das brincadeiras continua a mesma da origem.

Grande parte das brincadeiras folclóricas envolve disputas individuais ou em grupos. Possibilitam também a integração e o desenvolvimento social e motor das crianças.

A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção da cultura folclórica. Por isso, são muito praticadas, principalmente, durante o mês de agosto que é destinado ao folclore.

Jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore:

- Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento. Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu.

- Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos de madeira e borracha. Os meninos usam pedras para acertar alvos (latas, garrafas e outros objetos).

- Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança tocada passa ter que fazer o mesmo.

- Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que está procurando. A criança que deverá procurar deve ficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se escondem. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base.

- Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão de terra pelos meninos. O objetivo é bater na bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola do colega.

- Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em brincadeiras pelas meninas para simular crianças integrantes de uma família imaginária.

- Pião: a brincadeira de pião ainda faz muito sucesso, principalmente, nas regiões do interior do Brasil. Feitos de madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando

WEB ESCOLA: # Acolhendo a Criança no Ambiente Escolar Como o educador pode contribuir com o processo de adaptação da criança no novo ambiente.

WEB ESCOLA: # Acolhendo a Criança no Ambiente Escolar Como o educador pode contribuir com o processo de adaptação da criança no novo ambiente.

Educadores podem contribuir com o processo de adaptação da criança na escola.

Uma das fases marcantes na vida da criança é a entrada na escola. O momento é tão novo para essa quanto para os pais que não estavam acostumados e verem seu filho no papel de aluno.

Quando se fala em uma fase tão nova como essa, pensa-se também no quanto o momento é difícil para a criança e para os pais. Por isso, é interessante que o professor proporcione um ambiente que transmita segurança ao aluno e confiança aos pais.

Atualmente, coordenadores e professores têm se preocupado em atenuar algumas dificuldades decorrentes da primeira separação da família. Como a escola é um contexto cheio de pessoas desconhecidas, especialistas apontam que o esforço do professor deve se concentrar em apresentar para a criança e para os pais que o ambiente é seguro.

Outra forma do professor estar contribuindo com o processo de adaptação da criança, consiste em manter a comunicação desde o início com os pais. Antes de planejar as atividades das primeiras semanas de aula, converse com os pais para conhecer o aluno, suas preferências, características. Especialistas afirmam ainda que essa comunicação pode ser orientada também à criança, no sentido do educador ser empático, observando o comportamento do aluno, e até mesmo perguntando sobre seus sentimentos, já que esse nem sempre consegue expressar o que está sentindo.

Outro aspecto para o qual especialistas chamam a atenção é quanto ao planejamento de atividades para as crianças de até quatro anos. Nessa faixa etária as crianças são egocêntricas, por isso o foco do professor deve estar em acolher a criança individualmente, uma vez que a integração desta ao grupo ocorre naturalmente, na proporção que ela se sente mais segura no novo ambiente.

WEB ESCOLA: # Origami na Sala de Aula A arte da cultura milenar que proporciona um trabalho interdisciplinar.

WEB ESCOLA: # Origami na Sala de Aula A arte da cultura milenar que proporciona um trabalho interdisciplinar.

Dobradura milenar ajuda no trabalho interdisciplinar da escola
As brincadeiras muitas vezes não são bem aceitas na escola, isso porque temos uma visão de que os conteúdos escolares só devem ser trabalhados com os alunos presos na sala de aula, sentados em suas carteiras, prontos para receberem as informações dos professores.
Às vezes as escolas querem inovar, mas a cobrança dos pais é grande, no sentido da conduta, da disciplina, até porque os mesmos não estão cumprindo com seu papel, transferindo a educação assistemática como sendo uma responsabilidade da escola.
Aproveitando essa visão, é claro que a escola irá auxiliar no processo educativo dos alunos, mas é importante que haja a compreensão e o respeito por parte dos pais pela proposta pedagógica da instituição.
Juntar conteúdos escolares com atividades prazerosas é a melhor forma de envolver os alunos no processo de aprendizagem. Para isso, inovar é preciso!
Porque não colocar no currículo escolar atividades que ajudem os alunos a crescerem como pessoas, aprendizagens que fiquem por toda sua vida? Esse é o principal papel da escola, da educação.
Assim, trazemos aqui uma oficina de artes em origami que pode ajudar a melhorar a concentração dos alunos, a descobrir seus talentos, desenvolver a criatividade, além de trabalhar os conteúdos escolares, o lado cultural – que em razão da modernidade não é muito bem aceito pelos jovens.
O origami é uma arte milenar japonesa, onde são criadas figuras através das dobraduras em papel. Essa cultura milenar era transmitida de geração em geração, numa época em que o povo japonês não desperdiçava nada, mas reutilizava até as sobras de papel.
Com isso, a arte do origami ganhou espaço e suas técnicas foram sendo divulgadas por todo o mundo; livros explicativos foram escritos, imagens do passo a passo para se montar uma figura foram criadas e, aos poucos, a arte japonesa chegou a todos os cantos do planeta.
Desenvolver um projeto através da técnica do origami é uma divertida atividade, onde professores e alunos poderão trabalhar vários aspectos dessa cultura.
Em história, é possível fazer um estudo do surgimento da arte, das técnicas desenvolvidas, como as mesmas não se perderam ao longo do tempo, enfim, tratar os assuntos históricos do origami, inclusive associando as guerras em que o país esteve envolvido, os prejuízos que sofreram com a bomba atômica, etc.
O aspecto físico do país será trabalhado em geografia, para dar suporte aos conceitos históricos, além de mostrar as mutações sofridas ao longo dos anos, traçando paralelos com o Japão de hoje.
Em ciências, tratar os problemas sociais sobre meio ambiente e preservação, afinal, a celulose que dá origem ao papel é extraída das árvores. É necessário que se faça um trabalho de conscientização da preservação da natureza. Além disso, muitas imagens criadas no origami estão relacionadas a elementos da natureza, como plantas e animais.
Em língua portuguesa, podem ser desenvolvidos os trabalhos de pesquisa, com avaliações acerca dos textos elaborados pelos alunos, atribuindo-lhes a responsabilidade pela gramática, ortografia e sequência lógica dos relatos. O professor pode propor também redações onde os alunos relatem o que estão trabalhando em cada disciplina, deixando espaço para as opiniões pessoais.
Em matemática, podem ser trabalhados os conceitos de geometria, reta, linearidade, pontos, vértices e, se os alunos foram de séries mais avançadas, é possível trabalhar ângulos e axiomas, propostos em estudos feitos pelo matemático Humiaki Huzita, mais conhecidos como axiomas Huzita-Hatori.
Com certeza, será um trabalho que atingirá sucesso, pois todo o grupo estará envolvido com uma temática interessante e prazerosa. Além disso, para os professores será uma ótima oportunidade de desenvolver um trabalho interdisciplinar, mostrando que o envolvimento das disciplinas pode garantir a qualidade da informação e da formação.

WEB ESCOLA: Apelidos na escola

WEB ESCOLA: Apelidos na escola

Em muitos casos é na sala de aula que surgem apelidos.

Praticamente todas as pessoas já receberam, pelo menos uma vez na vida, algum tipo de apelido, esses podem ter origem na família, no trabalho, porém o lugar onde mais acontece é na escola.

Apesar de aparentemente não demonstrar grandes problemas apresentam diversos inconvenientes ou até incidentes maiores. Geralmente os apelidos surgem nos primeiros contatos, especialmente quando entra um aluno novo oriundo de outra cidade, estado que apresentam características distintas como o modo de falar. Muitas vezes esse fato deve ser encarado como uma forma de agressão e a escola não deve permitir, essa questão já levanta preocupação e serve como base de pesquisas.

Essa prática desenvolvida de forma intencional e repetitiva é denominada de bullying. O melhor é que o exemplo venha dos professores, evitando que esses coloquem apelidos entre si, além de não caracterizar determinadas turmas como a sala da bagunça, dos espertos etc.

Bullying é uma expressão inglesa usada para designar atitudes de violência de caráter físico ou psicológico, de forma intencional e repetitiva, geralmente o ato é executado pelo “valentão” ou um grupo que tem como intuito agredir outra pessoa.

Os casos mais evidentes acontecem quando um aluno é matriculado no decorrer do ano letivo e esse possui origem de estado cujo sotaque é muito marcado, o que gera piadinhas e situações constrangedoras.

Praticamente em todos os casos os autores dos apelidos não sofrem nenhum tipo de punição por parte da escola. O melhor é que os professores ministrem aulas voltadas para essas questões, mostrando aspectos de diversos lugares e promovendo aberturas para que os alunos relatem suas respectivas origens. Isso por que as criticas ocorrem somente antes de se conhecer o lugar ou mesmo a cultura.

Somente no Rio de Janeiro de 5,5 mil alunos da rede pública e particular pelo menos 40% já sofreram com o bullying que quase sempre tem início na sala de aula.

WEB ESCOLA: Como lidar com a morte É inevitável falar de morte com as crianças. Prepare um trabalho que as ajuda a entender deste assunto

WEB ESCOLA: Como lidar com a morte É inevitável falar de morte com as crianças. Prepare um trabalho que as ajuda a entender deste assunto

Rodas de conversa, aconchego e carinho
ajudam a superar a dor da perda

Não adianta, falar sobre morte com crianças é um tema inevitável. Sempre presenciamos casos de falecimento nas famílias de estudantes, e a dor da perda precisa de momentos de reflexão para ser superada.
Trabalhar com um projeto sobre o assunto pode trazer grandes benefícios, mesmo que não estejam passando pelo problema, mas como forma de preparar os pequenos para o assunto.
Independente da série, a morte deve ser encarada, pois são vários os fatores que podem acometer uma pessoa: doenças, velhice, acidentes, assaltos, fatalidades do mundo moderno.
Além de pessoas, os animais de estimação estão presentes em muitos lares, sendo as crianças as que mais sofrem com as perdas dos bichanos.
Em roda de conversa, expor o assunto é uma forma de identificar quais os conceitos que seus alunos possuem, se já perderam algum ente querido, como encaram a morte, o que se pode fazer para confortar alguém que está sofrendo uma perda, etc.
Dependendo do contexto social em que os alunos vivem, podemos saber se estão acostumados ou não a lidar com a morte. Normalmente crianças e jovens que vivem na periferia, lidam melhor com o assunto, pois a violência nessas regiões é fato corriqueiro.
A forma de reagir diante da situação é que pode variar de pessoa para pessoa. Algumas manifestam com o silêncio, não querendo a presença de ninguém; outras choram compulsivamente, não conseguindo se tranquilizar, não percebendo possibilidades de viver sem a pessoa (ou animal) que se foi; é normal também que aconteçam casos de agressividade em excesso, como se as outras pessoas fossem as culpadas pela perda; o medo também pode aparecer.
Independente da reação, é importante que as manifestações sejam respeitadas, em face do momento de sofrimento e de dor, mas os excessos devem ser controlados através do aconchego e do carinho.
Os professores podem ajudar, compartilhando a dor com o aluno, explicando que está a par da situação que o mesmo está passando e questionando se ele quer compartilhar sua dor com a turma, se quer contar ou que o professor fale. Caso o mesmo não queira, o melhor a fazer é respeitar a vontade do aluno, deixando-o quietinho, sem forçá-lo a participar das atividades, mas dando-lhe atenção.
Almofadas com carinhas podem ajudar bastante. Em tecido preto, podem montar um conjunto com as seguintes expressões: triste, chorando, alegre, desconfiado, com medo, bravo, dentre outras. Com as mesmas, a criança que tem mais dificuldade em expor seus sentimentos pode escolher uma que represente o que está sentindo.
Outra forma de aliviar o sentimento é dando folhas para desenho livre. Nessas, a criança pode representar o que sente até mesmo pelas cores que usa. As cores escuras caracterizam agressividade, medo ou insegurança, mas essa é uma ótima forma de por para fora os sentimentos que incomodam.
Se a criança preferir compartilhar o sofrimento, melhor. Chame a turma para sentar em roda, pois tem um assunto sério para tratar. Exponha a verdade para a classe e deixe que cada um se manifeste com palavras de carinho ao sentimento do colega. É incrível, mas as crianças e os adolescentes são muito solidários, falam coisas lindíssimas e chegam a chorar junto com o amigo que sofre.
Algumas histórias da Disney tratam do tema e podem ajudar a confortar. O Rei Leão é uma delas, onde o filho perde seu pai de forma trágica. Bambi também retrata a morte, porém da mãe. Além desses, existem vários livros que abordam o assunto, basta dar uma pesquisada em uma boa livraria.
Se a criança ou adolescente se tornar agressivo, jamais incentive o revide, pois a agressividade do mesmo é uma manifestação de dor, da frustração pela perda, de insegurança. Procure tranquilizá-lo dando um forte abraço e dizendo que você está ali para ajudá-lo. Disponha sempre de muita paciência, atenção e carinho.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

WEB ESCOLA: DANÇAS FOLCLORICAS DO BRASIL

WEB ESCOLA: DANÇAS FOLCLORICAS DO BRASIL

Introdução

As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma determinada região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As danças folclóricas brasileiras caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenários representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços públicos: praças, ruas e largos.

Principais danças folclóricas do Brasil

Samba de Roda

Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.

Maracatu

O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).

Frevo

Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.

Baião

Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró(dança com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.

Catira

Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.

Quadrilha

É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.