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Crítica do filme: O sorriso de Monalisa



Crítica do filme: O sorriso de Monalisa











O filme “O sorriso de Monalisa”, dirigido por Mike Newell, longa metragem de duração de 127 minutos e com censura de 12 anos tem por elenco um  time maravilhoso de atores como Julia Roberts, Kirsten Dunst, Julia Stiles, Maggie Gyllernhaal, Marcia Gay Harden, Dominic West, entre outros, que fazem deste uma reciclagem de idéias já conhecidas sobre o conformismo feminino.
O longa se passa na década de 1950, em um tempo que o papel das mulheres era rigidamente definido. A professora feminista de História da Arte, Katherine Watson (Julia Roberts), começa a lecionar num prestigioso colégio que, apesar da reputação acadêmica, é um meio onde o sucesso das jovens é medido por quão  bem elas se casam.
Encorajando essas mulheres a se esforçarem por um futuro mais brilhante, Watson desafia a administração e inspira suas alunas a olharem além da imagem daquilo que é considerado as possibilidades do que poderiam ser.
As escolhas estéticas que nós fazemos estão intrinsicamente ligadas a quem nós somos. Nesta análise na arte-personalidade você vai ter a chance de encontrar conexões inconscientes entre a arte que você aprecia e as estruturas de sua personalidade.
Julia Roberts é Katherine Watson, uma mulher independente que, no ano de 1953, é aceita como professora de História da Arte em Wellesley, um colégio só para meninas, conhecido pela alta qualidade e pelo extremo conservadorismo. Entretanto, a grande satisfação “pedagógica” de Wellesley é mandar suas brilhantes alunas direto das salas de aula para um bem sucedido casamento.
Indignada com a limitação desse destino sonhado por todas aquelas meninas, katherine tenta mostrar-lhes que existe muita coisa além dos padrões pré-definidos. Com isso, enfrenta o olho torto de muita gente e vai também aprendendo conforme ensina. Quase uma versão feminina de “Sociedade dos Poetas Mortos”. Só que não tão boa.
Como se vê, uma história mais do que remontada no cinema. E é justamente isso que acaba sendo “O Sorriso de Monalisa”, um filme previsível, com cenas previsíveis, conclusões previsíveis e até uma atuação de Julia Roberts previsível. No entanto, lembrando que, antes de tudo, cinema é entretenimento, não se deve menosprezar o filme de Mike Newell e sua sensibilidade.
É uma fórmula fácil, ok, mas e daí? A fórmula foi bem apropriada, o roteiro a incrementa com diálogos interessantes e, afinal, se é uma fórmula tão recorrente é porque funciona. E, mesmo com os mesmos trejeitos de sempre, é sempre gostoso assistir à espontaneidade de Julia Roberts.

Autora: Soraya Mendonça

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