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SORAYA & CIA


Pedagogia ao Pé da Letra
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Pedagogia ao Pé da Letra

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A MENTE SUPRA-MATERIAL


Pode-se argumentar que a Mente exista em uma outra Natureza, que não pode ser detectada pela matéria. Uma forma de ilustrar isso é a Analogia do Aparelho de Rádio. Sabemos que uma música não está sendo produzida no interior de um aparelho receptor de rádio, mas ela parece emanar dele. Quanto mais sofisticado for o aparelho, mais frequências ele pode captar, e com maior qualidade, se ele sofrer danos, também pode prejudicar a reprodução do som. Desse modo, temos a SUPRA-MATERIAL que a música é produzida por ele, não tendo existência independente. Sabemos, porém que isso não é verdade. Dessa forma, a Mente poderia existir de um modo independente, mas só se manifestar através de um meio físico, o que acabaria por nos provocar a ilusão de que ela depende do físico, e seria impossível, nesse nosso mundo físico, perceber de outra forma, razão pela qual a Ciência que se baseia nas leis naturais, “físicas”, não poder detectá-la senão por meio da matéria.
Há várias implicações nesta analogia, a primeira seria hipotetizar sobre o que seria essa Mente supra material. Seria ela, tal como a onda de Rádio, gerada por outra fonte física? Se assim haveria então em algum lugar um tipo de “Macro Emissor Cerebral”, um gigantesco “Cérebro Divino”? Ou ela seria produzida por algo diferente, da mesma forma que Estrelas podem produzir ondas de rádio que podem ser captadas até em aparelhos de rádio comuns.  Lembremos, porém que a recepção de rádio é completamente passiva, diferente do cérebro que com certeza produz conteúdos na Mente, portanto talvez fosse mais apropriada adaptar a analogia do Rádio a uma analogia de Rede, como se a Mente fosse a informação que colhemos em um terminal de acesso a Internet, porém com muito mais interação, de modo que não apenas o aparelho recebe mas também envia e altera os dados. Transplantar essa analogia para Mente e Cérebro tende a exigir a existência de um tipo de emissor mentônico que seria de onde nossos cérebros captam e devolvem os dados da Mente, a não ser que estivéssemos supondo uma informação não local, o que não necessariamente residisse em uma única base.
Mas podemos considerar também que a Mente não necessite de nenhuma base física, e que exista de modo independente ainda que só seja possível detectá-la no físico. Imaginemos um sinal de rádio que enviamos ao espaço e que fique vagando mesmo depois de seu emissor ser destruído, e que muito tempo depois possa ser recebido por um receptor. Essa suposição poderia auxiliar a idéia de Ressureição, de modo que ao reconstruirmos o corpo físico de modo exato, seria como se estivéssemos construindo um receptor capaz de captar a mesmíssima frequência, e recuperar a Mente. Ou pensemos que a Mente exista numa dimensão mais sutil, independente do físico, mas ainda relacionada a um outro plano existencial. Seria algo mais próximo do que pregam muitas religiões espiritualistas, onde a Mente recebe então definições distintas como Alma ou Espírito, ou é colocada como um nível inferior a estes, onde se nota uma espécie de subordinação à Mônada ou Essência.
POSSIBILIDADES
Considerando a Mente, podemos supor que ela seja ou não dependente de uma estrutura. Caso seja independente, a Meta-Continuidade está garantida, caso contrário ela poderia depender de uma estrutura:
- FÍSICA -Cerebral
-Trans Cerebral
- SUPRA FÍSICA (Plano Sutil, Astral)
Se dependesse de uma estrutura supra, ou semi-física, tal como um mundo espiritual, um plano astral, sutil ou similar, a Meta-Continuidade é praticamente confirmada, uma vez que o fim do Corpo físico não eliminaria a existência da Mente, ainda que pudesse ocorrer posteriormente uma segunda Morte, com a destruição da base supra-física, que poderia resultar em que as Mentes nesse plano sutil se questionem quanto a sua Meta Meta-Continuidade da mesma forma que o fazemos aqui.  Se dependemos de uma base física ainda temos que verificar se de fato a Mente é única e exclusivamente um fenômeno virtual puramente neurológico. Se considerássemos a possibilidade de haver uma certa “transmissão de Mente”, tal como a possibilidade do “Macro Cérebro Divino”, ou da Mente que habita vários cérebros não locais, a possibilidade de recuperação da Mente estaria assegurada pelo motivo que será mais adiante explicado.
Considerando a pior das hipóteses, de que a Mente dependa única e exclusivamente de seu único cérebro, vejamos como poderia se dar a Meta-Continuidade. Lembremos de que se trata de ressuscitar a existência, portanto, trazer a Mente de volta após a destruição do corpo, não se trata de prolongar a existência física, ou da imortalidade. Peço ao leitor agora que aceite a premissa da possibilidade total, ou seja, de que resista a tentação de que tal ou qual proposição é absurda, impossível e irrealizável. Proponho algumas idéias sobre a possibilidade da Meta-Continuidade para o caso de uma Mente que depende totalmente do cérebro, e todas essas idéias envolvem perspectivas tecnológicas e científicas muito além das atuais. O que quero sugerir com essa possibilidade é que mesmo num Materialismo puro, não é possível descartar inequivocamente a possibilidade de Meta-Continuidade Mental. Se nossas “ondas mentônicas” ficarem vagando no Universo tempo suficiente, podem um dia ser captadas por um outro cérebro suficientemente parecido, o resultado seria algo muito similar à reencarnação.
Advirto, porém que mesmo que tal plano mentônico exista e que seja possível existir a recepção, isso não garante que ela irá ocorrer, garante apenas a possibilidade.

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